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20150110

Sexy dog



Preta: uma quase pin-up (ela só inverteu, abriu os membros inferiores quando deveria tê-lo feito com os superiores)

20130604

Mulheres, quem entende? – As com mania de perseguição

São bonitinhas, gostosinhas, cobiçadas e sabem disso (e olha que mulheres costumam ter um senso auto-crítico mais elevado que homens, que se acham galãs com suas barrigas de cerveja e pelos escapando pelo canal auditivo). O problema é que superdimensionam o último aspecto. Aonde vocês forem, sempre vai ter alguém que já deu em cima dela – o colega do curso de reiki, o professor da quinta série, o vizinho do conhecido da prima do namorado da amiga –; em todo lugar vai ter metade dos homens prontos para atacarem-na, comendo ela com os olhos – pouco importa que seja uma balada gay em que ninguém parece ter o menor interesse por mulheres. Se fumar maconha, então, até deus estará a observando e, muito provavelmente, de xaveco pra cima dela – que era ateia convicta dez minutos antes e voltará a sê-lo em algumas horas. Por conta disso, ela preferirá um lugar mais reservado, menos movimentado, mais escuro – o que é ótimo, ainda mais se você não for o rei da desenvoltura! Há, contudo, necessidades de cuidados. Quando tiver levado a moça até sua casa, cabe lembrar de trancar a porta do quarto – mesmo que seu companheiro de casa tenha seu próprio quarto e esteja viajando. Mas o principal é fechar toda a persiana. Este lapso é mortal para o prosseguimento do relacionamento. Não vai adiantar você, depois da transa e de ela ter percebido, tentar argumentar que ninguém do prédio em frente, cinqüenta metros longe, conseguiu vê-los – muito menos filmá-los – em tão íntimo momento por uma fresta de dez centímetros às quatro da manhã de uma terça-feira. Ela não vai acreditar. E também não vai adiantar fazer busca pelos youporn da vida: você estava certo e não havia mesmo ninguém para registrar.

20130528

Mulheres, quem entende? – As jogadoras e as direto ao ponto

Comecemos por uma distinção básica no comportamento feminino: as raparigas que jogam, as gurias que vão direto ao ponto, sem enrolação.
Para alguém com a elegância e desenvoltura de um Mr. Bean e uma retidão lógica teuto-lusitana, uma jogadora é o colapso das referências, me deixa mais perdido do que em meio a ideogramas japoneses. Grosso modo, mulher jogadora seria aquela que diz que quer, mas chega na hora e dá todos os sinais que não quer (vale o inverso, diz que não quer, e fica provocando). Claro, se eu não levasse tão a sério o que as mulheres dizem, tudo ficaria mais simples – mas lembrem-se de minha retidão lógica, para não falar da minha auto-confiança na arte da sedução. Seguidamente acho que elas fingem que querem que o homem entrem no seu jogo, quando na verdade estão em busca do macho-alfa, que faça justo o contrário, por mais que se achem agressivas sexualmente. Como nunca me dei bem em grego, termino em ômega... O duro é quando a jogadora é tão hardcore que se contradiz em menos de dez minutos. Primeiro diz, logo que o clima começa a esquentar, que não quer transar aquela noite para, dez minutos depois, soltar um “pode fazer o que quiser comigo”. Nada contra sutis contradições, acho elas encantadoras, fascinantes, mas diante de tamanha contradição, a brochada é inevitável – na hora vem os Segundo analíticos à mente. Parece que às jogadoras a irritação e a frustração são sentimentos inevitáveis quando estão diante de um pega-ninguém – mas não mudam seu jeito de ser.
As que vão direto ao ponto dão a impressão de simplificar a vida – ao custo de perda de um pouco de poesia e um certo jogo lúdico-erótico das jogadoras. Algumas tentam contornar esse papo reto com algumas estratégias para enrolar um pouco e fingir algum caminho menos “é isso”. A transa certeira e desejada por ambos ocorrerá assim que o homem preencher as três guias do formulário, ela carimbar no lugar especificado e você adicionar, ao final do processo, uma carta de intenções. É só fazer que dá certo, não tem fila, só uma demora habitual de carregar a papelada pra lá e pra cá. Mas fica com um certo gosto burocrático em tudo – se ela quiser combinar as posições autorizadas de antemão, então...
As legítimas direto ao ponto, essas nada de perder tempo com joguinhos, acordos, contratos, formulários, o que for – elas dizem logo qual a opção pro momento. Se for o caso, é tirar a roupa e mandar ver; se ela não tiver a fim, não rola; e se ela mudar de opinião, cumpra o que ela quer – ou, como escutei uma vez de uma garota desse tipo: “esquentou tem que comer”. Convenhamos, essa frase não soa exatamente poética. Me senti com a mulher-microondas, lembrei das lasanhas congeladas com o mesmo gosto, independente do sabor, ou mesmo das simples torradas feita no aparelho, que têm que comer logo, se não ficam intragáveis. Poupei a guria da minha comparação, mesmo assim chegamos à conclusão que havia alguma incompatibilidade entre nós.

20130521

Mulheres, quem entende? – Uma introdução.

Com um histórico de conquistas de causar inveja no máximo a um padre honesto e que segue fielmente seu voto de castidade, e sem ser gay para saber dos meandros do submundo da fofoca feminina (meu complexo de amigo-gay (gfc, em inglês) não me abre tamanhas intimidades), talvez eu não seja a melhor referências para discorrer sobre mulheres. Mesmo assim, insisto aqui em compartilhar as anotações que há anos faço – de experiências minhas e alheias – sobre esses seres tão fáceis e lineares, que conseguem fazer com que eu seja um cara simples, simplório. São notas que tomei para evitar cometer o mesmo erro duas vezes – no caso em que as experiências foram minhas –, ou de cometer erros grosseiros comentados por outras pessoas, e se acaso serviram para esse propósito, serviram também para descobrir que sempre dá pra cometer um erro novo, uma cagada pior do que a última, que já parecia grande o suficiente – e te custou um sonho de verão logo na primeira chuva de fim de tarde. Sim, malditos dez centímetros ou uma banal pedra no rim podem te custar um relacionamento. Enfim, não é um pega-ninguém dando dicas de sedução, antes alertas de dessedução, avisos de perigos para quem se embrenha nesse labirinto indecifrável. A inspiração, deixo aqui claro, se é que precisava, é do mestre Xico Sá – apesar d'eu não ter nem um décimo da sua verve e um centésimo da sua experiência. Pelas próximas terças, na República dos Cabaços, "Mulheres, quem entende?".

20130227

Sexo no banheiro

Entraram no banheiro sorrateiramente, a respiração curta pelo tesão potencializado pelo perigo de serem pegos. No quarto, o irmão usava o computador. Na sala, os pais e familiares. Dentre eles, tia Regina, fiscal da moral e dos bons costumes, que não cansava de pregar que sexo só depois do casamento (mas não explicava o porquê abortara quando ainda solteira: teria sido fecundada pelo divino espírito santo ou usara um sanitário infectado no shopping?), e era capaz de vomitar de nojo caso soubesse que estavam transando sob o mesmo teto que ela.
Ela ligou a água para disfarçar. Meu pai me mata se pegar a gente aqui. Ele sequer chegou a tirar toda a roupa. Em menos de cinco minutos estavam satisfeitos relaxados contentes. Ele girou delicadamente a chave e baixou a maçaneta: a porta não abriu. Preferiu nem comentar nada: se ela descobrisse que ele esquecera a porta destrancada, quase teriam uma briga ali mesmo. Novamente, girou a chave delicadamente e baixou a maçaneta: a porta não abriu. Girou a chave já um pouco menos cuidadoso: seguia trancada. O que houve? – ela estranhou a demora dele para sair. Não sei, parece que quebrou. O que quebrou? Ela foi até a porta e girou a chave várias vezes: a mesma coisa. Puta merda! O que a gente faz? Sei lá, tenta aí. Ele seguiu girando a chave, com algum cuidado. Ela se desesperou: sai! – o empurrou e começou a forçar a chave, agora sem qualquer precaução, forçou a porta, a maçaneta: nada. E agora? Agora fudeu, vou ter que chamar pra virem abrir pra gente. Meu pai já havia avisado que a chave andava perigando quebrar.
Tia Regina não vomitou de asco, e ainda cerrou fileiras com mais afinco nas visitas seguintes.

20121106

Crítica da Estética da Mercadoria


"A inovação estética como portadora da função de reavivar a procura torna-se uma instância de poder e de consequências antropológicas, isto é, ela modifica continuamente a espécie humana em sua organização sensível: em sua organização concreta e em sua vida material, como também no tocante à percepção, à estruturação e à satisfação das necessidades"

"[...] o que denominamos tecnocracia da sensualidade significa bem mais que isso. Significa o domínio sobre as pessoas exercido em virtude de sua fascinação pelas aparências artificiais tecnicamente produzidas"

"Naturalmente a diferença fundamental em relação à produção de aparências no capitalismo é que nele se trata, antes de mais nada, de funções de valorização que utilizam, transformam e aperfeiçoam as técnicas estéticas. O resultado não se restringe mais a determinados lugares sagrados ou representativos de algum poder, mas forma uma totalidade do mundo sensível no qual em breve nenhum momento terá deixado de passar pelo processo de valorização capitalista e de ser marcado por suas funções"

"Os indivíduos moldados pelo capital [...] têm um destino instintivo comum, ao menos formalmente: a sua imediaticidade sensual deve ser quebrada e tornar-se completamente dominável"

"A abstração estética da mercadoria liberta a sensualidade e o sentido da coisa portadora do valor de troca, tornando-as separadamente disponíveis."

"Depois que a sua superfície se liberta [...] ela se desprende completamente, descorporifica-se e corre pelo mundo inteiro como o espírito colorido da mercadoria, circulando sem amarras em todas as casas e abrindo caminho para a verdadeira circulação das mercadorias"
"É que sequências intermináveis de imagens acercam-se das pessoas atuando como espelhos, com empatia, observando o seu íntimo, trazendo à tona os segredos e espalhando-os. Nessas imagens evidenciam-se às pessoas os lados sempre insatisfeitos de seu ser. A aparência oferece-se como se anunciasse a satisfação; ela descobre alguém, lê os desejos em seus olhos e mostra-os na superfície da mercadoria"

"Como é que alguém constantemente assediado por uma coleção de imagens de desejos já previamente desvendadas, se comporta e, sobretudo, se modifica? Como é que alguém, que sempre obtém o que deseja - mas somente enquanto aparência - se modifica?"
"O sexual como mercadoria ocorre também historicamente, nas mais diversas fases de desenvolvimento e nas épocas mais distintas. A prostituição nivela-se à simples produção de mercadorias, ou seja à prestação de serviços; a cafetinagem nivela-se ao capitalismo de intermediação; do bordel à manufatura - todas essas formas do sexual como mercadoria têm algo em comum: o valor de uso realiza-se ainda no contato sensório-corporal imediato. No capitalismo industrial valoriza-se a sensação sexual apenas sob a forma de valorização estética - excetuando-se todos os tipos de adereços. Pode-se registrar e reproduzir em série uma mera imagem ou um mero ruído, ou uma combinação de ambos numa tiragem tecnicamente ilimitada - limitada na prática apenas pelo mercado. No estado de repressão sexual geral, ou então de isolamento, o valor de uso da mera aparência reside talvez na satisfação pelo voyeurismo.

Essa satisfação como um valor de uso cuja natureza específica é ser aparência pode ser denominada satisfação aparente. A satisfação com a aparência sexual caracteriza-se por produzir e fixar obrigatoriamente a procura de maneira simultânea à própria satisfação. Quando os sentimentos de culpa e o medo causados por eles dificultam o caminho em direção ao objeto sexual, surge então a mercadoria sexualidade enquanto aparência, intermediando a excitação e uma certa satisfação, muito difíceis de serem desenvolvidas pelo contato sensório-corporal. Esse tipo de satisfação aparente e sem resistência ameaça amputar completamente a possibilidade de prazer direto. 


Nesse caso, a única forma do valor de uso adequada para a valorização em massa reage sobre a estrutura das necessidades. Desse modo, um voyeurismo geral fortalece-se e torna-se habitual e, por conseguinte, as pessoas em sua estrutura instintiva ficam atreladas a ele."

"A repressão do instinto simultânea à satisfação aparente deste leva a uma sexualidade generalizada. 
As mercadorias respondem a isso refletindo imagens sexuais por todos os lados. Nesse caso, não é o objeto sexual que toma a forma de mercadoria, mas a totalidade dos objetos de uso com forma de mercadoria assume tendencialmente de alguma maneira a forma sexual, e desespecificam-se a necessidade sexual e a sua respectiva oferta de satisfação"


"Há nisso um estranho retorno ao ponto de partida histórico-social. Como as mercadorias retiraram a sua linguagem sedutora dos seres humanos, elas lhes devolvem agora uma linguagem que, através da roupa, reveste os estímulos sexuais"

"Enquanto mera estética da mercadoria, ela lhes satisfaz apenas com aparências e mais desperta a fome do que sacia. Enquanto falsa solução da contradição, ela a reproduz numa outra forma talvez bem mais ampla"

20120928

Já que é eleição...

Pequena definição de "direita e esquerda": 

1) Classificação amplamente usada na ciência política que tem o mérito de simplificar tudo e não explicar nada. 
2) A direita não trepa, a esquerda não ri, e nenhuma das duas goza. Observação: isso não significa que a direita ria ou a esquerda trepe, apenas indica o ideal de repressão e bandeira política de cada um.

20120901

Espanhola

Na Augusta, em frente ao cine-unibanco, vejo um cartaz na porta de um bar anunciando "Espanhola - R$ 7,00".
Meu amigo, mais entendido em eventos etílicos, me explica que se trata de uma bebida.


20120823

Elefante

Buscava eu hoje um umidificador para comprar e o único que restava na loja tinha a forma de elefantinho. Talvez simpático para crianças, na hora me veio à mente as famigeradas cuecas de sex-shop no referido formato.
Optei por dormir com uma bacia no quarto uma noite mais.



20110527

três tempos:

demorei demais para entender


que sexo era tudo que não era sexo


e que amor não era nada que diziam

20110411

Peter Koor: Transcrição [parcial] da master class na Expo Roojlund 2010

(...) Basicamente, tudo que me dá vontade de trepar, é o que eu vejo e ouço, atualmente. Ou tudo me dá vontade. Pode ser, também.

Peitos, sim, mas disso eu (...)

(...) Então você pega o metal, a calça de couro, só voltando: outro dia eu liguei na Disney Channel, que eu gosto de desenho, televisão, etc. E eu vi um enlatado adolescente, não sei, eu poderia chamar de juvenil, protagonizado por metaleiros.(...) Se era, se não era, não sei, mas produção comprada eles passam também? Devia ser da Disney mesmo.

Steven Tyler virou o Mickey, bem feito. O metal sempre foi um pouco imbecil. Acho que é só uma volta, não é? Continuação, ciclo, essas coisas circulares. Alguém já teve medo de verdade de algum metaleiro? Hêh, hêh. Heh, hêh. (OBS: continuação da resposta não audível)

(...)

Não.

(...)

Sim, é um trabalho solo, mesmo tendo sido feito com eles.

Não posso concordar com você. É uma questão de moldura, é como... não gosto de esportes, mas é como o tênis. EU fiz o ponto, EU quebrei o serviço dele, sim? Claro que se há um serviço quebrado, alguém serviu, e sem ele não há, mas... quem concluiu, quem amarrou? Percebe? A diferença é que, no meu caso, eles todos já sabiam que o serviço deles seria quebrado.

(...) Quanto à Holanda, por lá acredito que vá tudo bem.

Intervenção