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20081229

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ergo sum.

20081223

Lúcia, dos cabelos ruivos

A menina, Lúcia, tão cheirosa, 12 anos, aprendeu com sua mamãe a usar creme hidratante, daqueles que não necessitam de enxágue. "É pra ficar mais bonita", ela disse com os olhinhos brilhantes e com as duas mãos segurando firme o frasco. Seu troféu. Sorrindo destampou, virou de cabeça para baixo e esperou que o creme escorregasse até suas delicadas e lindinhas mãos. O que não aconteceu, deixando a danadinha perplexa.

Com um salto e uma coceira no céu da boca, a menina pôs-se a lutar freneticamente contra o pequeno frasco escuro, no sentido de rolar pelo chão, esmurrar com toda sua forcinha infante e dizer ofensas terríveis como "seu creme bobo" e "nem te quero mais". E a luta continuava: ela batia, torcia, contornava todo o frasco com suas mãos, esfregava, sacudia, dançava, enfim, era um vai-e-vem de mãos apressado, de ritmo colorido.

No final da tarde, lá estavam, Lúcia e seu Everest. Ela, de ruivos cabelos suados; ele, negro e inflexível. E veio no coração da Palavra a dúvida de que talvez Lúcia estivesse usando da abordagem errada. Talvez, é. E foi isso que a lindinha pensou, juntanto suas capacidades numa última tentativa. "Desculpa, eu sei que você só precisava de um pouco de carinho". E então acariciou suavemente o frasco negro, apertando aqui e ali, em quatro idas e voltas pelo objeto.

E não é que deu certo?

Sem que ela esperasse, o cremoso branco espirrou do frasco negro e lhe atingiu o rostinho assustado, porém curioso.

20081221

Simphonnya

Acordo e a primeira coisa que sinto é dor.
Vem quando primeiro me estico o braço, range de fibra em fibra e finge que se arrebenta quanto mais força eu faço. Na mentira ela se agarra na carne e eu nem dou bola.
Jogo-me as pernas pro lado e lá no abdôme ela me morde. Sento, sinto que queimam as coxas e panturrilhas quando quero me levantar e levanto.
Aí sim já é um acorde, baixo abdôme, dedilhadinho no braço e fisgada de jeito, que ressoa bonito da cintura pra baixo e a nota vem.


Ai.