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20110914

Ferreira Gullar, parte III (crônicas do curtir)

Mais uma vez, encontrei Ferreira Gullar. O dia estava muito quente (foi ontem). Ele vestia uma camisa leve. Eu lhe disse:

"Cuidado que vai esfriar daqui a pouco, esses dias estão ridículos!"

E ele: "Eu não sou uma velhinha indefesa…"

Ri. Sugeri que ele tentasse uma revanche (o braço-de-ferro havia o desmoralizado terrivelmente semana passada). Ele encostou a cabeça para trás, pensativo. Peguei mais um pão-de-queijo e esperei por 15 ou 20 minutos.

"Se você pretende ver quem morre primeiro, você provavelmente vai ganhar", disse lhe encarando os olhos. Quase não consegui evitar o riso.

"Truco, então", retrucou Gullar (ou José Ribamar, como não gosta de ser chamado), de cara fechada.

20110731

Carta aberta a Ferreira Gullar:

Ferreira Gullar choraminga na Folha que atribuem o seguinte aforismo dele a outras pessoas (como Drummond, Machado, Gonçalves Dias): "A crase não foi feita para humilhar ninguém".

Num trecho do texto, ele diz que "essa mania de inventar aforismos veio dos surrealistas, que faziam uso deles com irreverência".

Gullar, Gullar, se houvesse alguma irreverência surrealista no senhor, a atribuição cruzada o divertiria.

Mas você só é uma velha chata.

Disse meu amigo Marcelino Freire, lá na Mercearia.

20090727

Atividade_14: Rede de informações no novo milénio (ou: por A=B, B+C=A+C)



caminho:



[pesquisa realizada em parceria com il Signore Swordfishtombone.]

20090606

Fazendo as contas, no fim das contas, continuo sendo exatamente o mesmo.

Fomos 5, eu era 1 - ou seja, infinito -, mas, quando se fizeram 2, que trouxeram os 4 para todos, eu, infinito, tornei-me nada: sumi.

20090405

foulish things

I know nothing of the word which's got stucked in here, deepthroat. Homesick all it is, that foulishness digging meself, those who hold me and grasp me the one word, which is not only one, I know. And that's all I know. Pavorous. Not knowing talking, 'hate. But to feel I know end I'm feeling fouly, enmitily, not only mindily, factual. Its in the hand, in the stomach, in the gullet, in everybody... All sic. I'd like you here for feeling with me, E V E R Y! (fou), for feeling I more than it's factual, for feeling I not only you here, but in me 'n in you, for me and for you. For us, I mean. For every which is ours, our life, our day which was ours, I think. I think not, I know. Moreover, I feel. Thats how I imagine being fou is. Come here and that is. That come. That. We can see what we do later later.

autora: Lígia Carrasco
tradução: Ricardo Miyada

20090104

True Foe Says:

Como é que começou? Como é que entrou nisso? Como escolheu esse trabalho? Como chegou a cogitar em assumir esse emprego? Você não é como os outros. Eu vi alguns; eu sei. Quando eu falo, você olha para mim. Ontem à noite, quando eu disse uma coisa sobre a lua, você olhou para a lua. Os outros nunca fariam isso. Os outros continuariam andando e me deixariam falando sozinha. Ou me ameaçariam. Ninguém tem mais tempo para ninguém. Você é um dos poucos que me toleram. É por isso que eu acho tão estranho você ser bombeiro. É que, de algum modo, não combina com você.

20081229

Mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

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ergo sum.