Mostrando postagens com marcador ecologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ecologia. Mostrar todas as postagens

20101025

Gorila Zé Moleiro

O gorila Zé Moleiro perdeu um dente comendo côco. Mandaram, a mando do guarda-jaula, chamar um dentista que pudesse fazer implante. De forma alguma encontrar um odonto seria problema, mas o diretor do zoológico chiou. Zé Moleiro permaneceu banguela, entristecido.

Quando começou a sentir mais falta, olhou primeiro para o seu dedo mais portentoso. Unha portentosa também, perigo a vista... mas Zé Moleiro era curioso e no buraco escavado aprumou o dedão, que machucou a gengiva.

Aí sim, sentiram que ele afligira-se. Não havia uma única bananeira na propriedade de Zé Moleiro, a “jaula” assim dizem, e bananas só em rações periódicas. Zé pensara em estancar o buraco com uma massa mastigada e ele ficou bem, bem irado ao se ver sozinho e desolado.

Quebrou as barras, desculpou-se com seu zelador Pedro e fugiu de vez, aputecido com o descaso e louco por algo que lhe estancasse a dor. Chupou um sorvete que pegou na padaria e com isso se viu calmo o suficiente a buscar um dentista.

Dr. Bicudo o recebeu sem constrangimentos maiores, apenas um incômodo causado pelo bafo de Zé. O procedimento foi simples e no final os dois se sentaram para uma conversa informal. Zé Moleiro expressou suas convicções, especialmente àquelas referentes a administração e Bicudo ouviu atento, pois eram poetas.

- Mas...veja bem, Moleiro – disse enquanto se reclinava e passou os dedos na coxa, para tirar alguns fiapos – Alguma vez pediram ou disseram que a função sua seria exibir os dentes? Não é fato que sua graça está antes no movimento pela jaula e similitude conosco? Por que haveria o diretor de gastar bom dinheiro público em dente que ficaria – se o Sr. se comportasse com o decoro exigido – oculto na maior parte do tempo? O senhor é vaidoso! Vaidoso e egoísta! Um vaidoso mimado! Deveria arrancar-lhe de volta o pivô e puxar mais alguns em companhia! Ladrão vaidoso!

O doutor balançou as mãos e cadeira enquanto percebia o quão patife ele parecia, ali querendo consertar o que não precisa ser consertado, e seu ataque foi feito com orgulho cívico e um pouco de medo (afinal, era um gorila); não obstante, Zé Moleiro absortou-se em alguma vergonha – pois também tinha algo de Homem - e saiu, honesto, desapontado. Ao dobrar esquina, cravou os molares numa moça de bijuteria e perdeu todos eles e ela; viu o pivô incrustado (que gorila usa pivô?) ali no pescoço caído da moça que era bonita mas não forte o suficiente e, criminoso, voltou-se à jaula.

Enquanto isso o doutor se levantou, passou os olhos pelos livros do consultório na estante como que para mostrar erudição e em pose acabou tendo que sorrir para si mesmo e olhar para os lados. Triunfo em haikai!

macaco safado
mostra sua malvadeza
metendo no bolso

20100623

Profit maximization and marginalism

If firms are strict profit maximizers, they will make decisions in a "marginal" way. The entrepreneur will perform the conceptual experiment of adjusting those variables that can be controlled until it is impossible to increase profits further. This involves, say, looking at the incremental, or "marginal," profit obtainable from producing one more unit of output, or at the additional profit available from hiring one more laborer. As long as this incremental profit is positive, the extra output will be produced or the extra laborer will be hired. When the incremental profit of an activity becomes zero, the entrepeneur has pushed that activity far enough, and it would not be profitable to go further. We will explore the consequences of this assumption by using increasingly sophisticated mathematics.