Mais uma vez, encontrei Ferreira Gullar. O dia estava muito quente (foi ontem). Ele vestia uma camisa leve. Eu lhe disse:
"Cuidado que vai esfriar daqui a pouco, esses dias estão ridículos!"
E ele: "Eu não sou uma velhinha indefesa…"
Ri. Sugeri que ele tentasse uma revanche (o braço-de-ferro havia o desmoralizado terrivelmente semana passada). Ele encostou a cabeça para trás, pensativo. Peguei mais um pão-de-queijo e esperei por 15 ou 20 minutos.
"Se você pretende ver quem morre primeiro, você provavelmente vai ganhar", disse lhe encarando os olhos. Quase não consegui evitar o riso.
"Truco, então", retrucou Gullar (ou José Ribamar, como não gosta de ser chamado), de cara fechada.
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20110508
Ah-Um
isto é:
amish,
barba,
companheiros,
correção história,
desenho,
jazz,
série,
Swordfishtrombone
20100324
Cavalo: substantivo contínuo
Cava - primeira pessoa presente indicativo cavar
lo - "ele"
cavá-lo
Cá - aqui, do lado de...
valo - masculino de vala ou primeira pessoa presente indicativo valer
cá valo
Ambos dizem mais ou menos que se faz um buraco em algum lugar, provavelmente pra se cair.....
Cavalo: substantivo da queda contínua, galope ao infinito do buraco.
Cavalo: verbo transitivo do amor.
lo - "ele"
cavá-lo
Cá - aqui, do lado de...
valo - masculino de vala ou primeira pessoa presente indicativo valer
cá valo
Ambos dizem mais ou menos que se faz um buraco em algum lugar, provavelmente pra se cair.....
Cavalo: substantivo da queda contínua, galope ao infinito do buraco.
Cavalo: verbo transitivo do amor.
20100202
20090712
Nelson Pereira dos Santos Está Vivo
NELSON PEREIRA DOS SANTOS -
Rsrsrs...umas três pessoas se assustaram e me perguntaram: "Que?! Mas ele não morreu?!". Quase respondi que, cinematograficamente, sim, depois de 'Brasília 18%' (que é uma piada só, filmeco pra mostrar os peitos da Bruna Lombardi)...mas Nelson acaba de completar 80 anos e vem recebendo várias homenagens mundo afora, mas a de ontem foi, ele disse, especial, porque ele nasceu aqui, então era o povo dele.
Aqui vão duas coisas que ele disse MESMO ontem:
"Eu prefiro ser cabeludo por dentro!"
- quando inquirido pelas Autoridades se não era ele também um cineasta barbudo e cabeludo.
"Me irrita muito essa história de que agora...bom, cinema não é mais cinema, agora é tudo 'audiovisual'. Mas me digam uma coisa, teatro não é um meio audiovisual também?"
ALGUMAS PERGUNTAS ENDEREÇADAS AO CINEASTA HOMENAGEADO:
"Afinal, o cinema americano dos começo dos anos 60 viu o surgimento de um grupo de cineastas independentes que buscavam outro tipo de cinema, não é mesmo?, Cassavettes, até mesmo o Andy Warhol, todos faziam um cinema mais livre, da mesma forma que aos poucos foi acontecendo na França, quando começam a fazer filmes os já-clássicos Truffaut, Godard, Chabrol, o grupo que ficou conhecido como 'nouvelle vague', então, bom, pensando nesse sentido, me diga: o senhor gosta de caqui?, enfim, queria que você falasse um pouco sobre a sua relação entre a narrativa em si e a produção. O que é que vem antes: a idéia ou a produção? "
- estudante de comunicação da Unesp
"Os cineastas aqui no Brasil até a década de sessenta eles eram, podemos dizer, meio marginais, aliás, o intelectual no Brasil sempre foi marginal , nunca teve assim um reconhecimento e voz na sociedade [suprimido da pergunta depois que Nelson&Cia evocam os modernistas]. Mas aí chega nos anos sessenta, cinema novo e tal, o cineasta ganha uma nova postura, um novo lugar na sociedade, pode ter voz [...] e você poderia falar um pouco sobre como era assim trabalhar com o Glauber Rocha, como ele era?
- estudante de história da (?)
Nelson respondeu a perguntas durante mais de uma hora e parecia bem disposto. Arriscaria dizer que tomara um bom café da manhã e que um delicioso jantar cheio de honras o esperava.
Rsrsrs...umas três pessoas se assustaram e me perguntaram: "Que?! Mas ele não morreu?!". Quase respondi que, cinematograficamente, sim, depois de 'Brasília 18%' (que é uma piada só, filmeco pra mostrar os peitos da Bruna Lombardi)...mas Nelson acaba de completar 80 anos e vem recebendo várias homenagens mundo afora, mas a de ontem foi, ele disse, especial, porque ele nasceu aqui, então era o povo dele.
Aqui vão duas coisas que ele disse MESMO ontem:
"Eu prefiro ser cabeludo por dentro!"
- quando inquirido pelas Autoridades se não era ele também um cineasta barbudo e cabeludo.
"Me irrita muito essa história de que agora...bom, cinema não é mais cinema, agora é tudo 'audiovisual'. Mas me digam uma coisa, teatro não é um meio audiovisual também?"
ALGUMAS PERGUNTAS ENDEREÇADAS AO CINEASTA HOMENAGEADO:
"Afinal, o cinema americano dos começo dos anos 60 viu o surgimento de um grupo de cineastas independentes que buscavam outro tipo de cinema, não é mesmo?, Cassavettes, até mesmo o Andy Warhol, todos faziam um cinema mais livre, da mesma forma que aos poucos foi acontecendo na França, quando começam a fazer filmes os já-clássicos Truffaut, Godard, Chabrol, o grupo que ficou conhecido como 'nouvelle vague', então, bom, pensando nesse sentido, me diga: o senhor gosta de caqui?, enfim, queria que você falasse um pouco sobre a sua relação entre a narrativa em si e a produção. O que é que vem antes: a idéia ou a produção? "
- estudante de comunicação da Unesp
"Os cineastas aqui no Brasil até a década de sessenta eles eram, podemos dizer, meio marginais, aliás, o intelectual no Brasil sempre foi marginal , nunca teve assim um reconhecimento e voz na sociedade [suprimido da pergunta depois que Nelson&Cia evocam os modernistas]. Mas aí chega nos anos sessenta, cinema novo e tal, o cineasta ganha uma nova postura, um novo lugar na sociedade, pode ter voz [...] e você poderia falar um pouco sobre como era assim trabalhar com o Glauber Rocha, como ele era?
- estudante de história da (?)
Nelson respondeu a perguntas durante mais de uma hora e parecia bem disposto. Arriscaria dizer que tomara um bom café da manhã e que um delicioso jantar cheio de honras o esperava.
20090527
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