Peguei a sua mãe
Com outro cara na cama.
A três é melhor!
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20090807
20090610
O pior eufemismo do mundo
Duas mocinhas conversam: se Jorge é bonito ou não. Os argumentos impressionam, são de rigor acadêmico frustrante e tedioso. Um subcomitê é convocado, o contraste beneficia o "não". Mocinha 1 sorri, vencedora.
As mãos vão ser apertadas para oficializar o fim do embate quando: cabrungum. Troiscentos passam correndo e fumaça. Mocinhas em desespero se escondem-tatus. Tirotirotiro e o sol sumindo esfumaçado; as gentes gritam de canto a canto e não se entende. O grosso do povo lá por perto logo se dissolve (gente gritalhona & inconveniente) e mocinhas sentem-se seguras para dar ao mundo novamente a graça de suas belezas. Vêem um moço capacetado e resolvem inquirir:
- Ô moço, que houve, essa bagunça toda? Que que cês tão fazendo aqui?, pergunta olhos-grandes a mocinha 2.
- Fazendo valer a lei e a ordem, é claro!, responde o rapaz azulado antes de lhe acertar uma bem-dada marretada no crânio.
As mãos vão ser apertadas para oficializar o fim do embate quando: cabrungum. Troiscentos passam correndo e fumaça. Mocinhas em desespero se escondem-tatus. Tirotirotiro e o sol sumindo esfumaçado; as gentes gritam de canto a canto e não se entende. O grosso do povo lá por perto logo se dissolve (gente gritalhona & inconveniente) e mocinhas sentem-se seguras para dar ao mundo novamente a graça de suas belezas. Vêem um moço capacetado e resolvem inquirir:
- Ô moço, que houve, essa bagunça toda? Que que cês tão fazendo aqui?, pergunta olhos-grandes a mocinha 2.
- Fazendo valer a lei e a ordem, é claro!, responde o rapaz azulado antes de lhe acertar uma bem-dada marretada no crânio.
isto é:
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20090603
20090511
revisão crítica de Imagem.01
É bonito ver o trabalho com as cores feito nessa obra, a saturação trazendo uma textura próxima do tipo de surrealismo praticado em imagens publicitárias. Tudo é cor, uma cor tão carregada que vaza das formas - é o que percebemos a partir do leve borrar dos contornos. Tudo é difuso, plástico, apetitoso. De certa maneira, é um trabalho bastante auto-consciente, a artificialidade sendo assumida de vez pelo autor ao invés de ser trabalhada em níveis mais aceitáveis, que trazem esse tipo de fantasia próximo demais da realidade (como em várias outras obras do gênero). Aqui, existe um trabalho de desconstrução da verossimilhança, tanto pela textura publicitária quanto, até certo ponto, pelo enquadramento insólito. Os limites do quadro dão à nossa visão uma área muito grande de eventos aceitáveis de beleza tolerável, e temos a impressão de que poderíamos ver a foto com facilidade com uma logomarca de uma grife no canto entre os outdoors de alguma cidade (que não São Paulo, claro). Só com um olhar um pouco mais demorado percebemos, então, os dois detalhes que entregam a proposta da foto, forte e ao mesmo tempo sutil. Um deles sobreposto pelo fim do quadro, e o outro magicamente disfarçado em um certo jogo de embaralhamento dos membros. Os cortes também trabalham para tirar a individualidade das mulheres por um momento, pois não são indíviduos inteiros que a imagem retrada, mas apenas uma parte, a parte que mais interessa e que é separada despudoradamente, ou ainda mais que isso: o quadro fica em um certo ponto em que não apenas constrói a imagem imperceptivelmente, mas se delata de maneira escandalosa.
É uma peça de grande beleza, uma beleza plástica e muito bem construída - assumindo, quem sabe, que todas as outras obras são igualmente construídas, sendo a fantasia que se assume como tal para servir ao público consumidor - e também bastante provocativa, talvez em mais níveis do que a própria temática da obra pode transparecer.
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