Com
um histórico de conquistas de causar inveja no máximo a um padre
honesto e que segue fielmente seu voto de castidade, e sem ser gay
para saber dos meandros do submundo da fofoca feminina (meu complexo
de amigo-gay (gfc, em inglês) não me abre tamanhas
intimidades), talvez eu não seja a melhor referências para
discorrer sobre mulheres. Mesmo assim, insisto aqui em compartilhar
as anotações que há anos faço – de experiências minhas e
alheias – sobre esses seres tão fáceis e lineares, que conseguem
fazer com que eu seja um cara simples, simplório. São notas que
tomei para evitar cometer o mesmo erro duas vezes – no caso em que
as experiências foram minhas –, ou de cometer erros grosseiros
comentados por outras pessoas, e se acaso serviram para esse
propósito, serviram também para descobrir que sempre dá pra
cometer um erro novo, uma cagada pior do que a última, que já
parecia grande o suficiente – e te custou um sonho de verão logo
na primeira chuva de fim de tarde. Sim, malditos dez centímetros ou
uma banal pedra no rim podem te custar um relacionamento. Enfim, não
é um pega-ninguém dando dicas de sedução, antes alertas de
dessedução, avisos de perigos para quem se embrenha nesse labirinto
indecifrável. A inspiração, deixo aqui claro, se é que precisava, é do mestre Xico
Sá – apesar d'eu não ter nem um décimo da sua verve e um centésimo
da sua experiência. Pelas próximas terças, na República dos Cabaços, "Mulheres, quem entende?".
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