20130521

Mulheres, quem entende? – Uma introdução.

Com um histórico de conquistas de causar inveja no máximo a um padre honesto e que segue fielmente seu voto de castidade, e sem ser gay para saber dos meandros do submundo da fofoca feminina (meu complexo de amigo-gay (gfc, em inglês) não me abre tamanhas intimidades), talvez eu não seja a melhor referências para discorrer sobre mulheres. Mesmo assim, insisto aqui em compartilhar as anotações que há anos faço – de experiências minhas e alheias – sobre esses seres tão fáceis e lineares, que conseguem fazer com que eu seja um cara simples, simplório. São notas que tomei para evitar cometer o mesmo erro duas vezes – no caso em que as experiências foram minhas –, ou de cometer erros grosseiros comentados por outras pessoas, e se acaso serviram para esse propósito, serviram também para descobrir que sempre dá pra cometer um erro novo, uma cagada pior do que a última, que já parecia grande o suficiente – e te custou um sonho de verão logo na primeira chuva de fim de tarde. Sim, malditos dez centímetros ou uma banal pedra no rim podem te custar um relacionamento. Enfim, não é um pega-ninguém dando dicas de sedução, antes alertas de dessedução, avisos de perigos para quem se embrenha nesse labirinto indecifrável. A inspiração, deixo aqui claro, se é que precisava, é do mestre Xico Sá – apesar d'eu não ter nem um décimo da sua verve e um centésimo da sua experiência. Pelas próximas terças, na República dos Cabaços, "Mulheres, quem entende?".

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