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20170309
20130322
20130228
20130226
20130225
20130212
20120325
Aniversário de 101 anos da minha bisavó
Hoje eu tava no aniversário da minha bisavó, e tinha uma mulher lá com o filho. Minha vó (filha da bisa) cria galinhas, e a mãe tava perguntando pro filho "Cadê cocó? Cadê cocó? Cocó tá lá embaixo!"

20100825
Na Câmara Federal, uma longa discussão
O sr. Eloy Chaves - Devia e era conveniente que no momento (o requerimento) fosse rejeitado.
O sr. Adolfo Bergamini - Como o foi.
O sr. Raul de Faria - Inconveniente por quê?
O sr. Eloy Chaves - (...) porque toda e qualquer discussão perturbaria os acontecimentos.
O sr. Adolfo Bergamini - Ora, essa! Então o estudo em torno da moléstia prejudica o doente?
O sr. Carvalhal Pinto - A exploração prejudicaria.
O sr. Hugo Napoleão - 3.005!
O sr. Adolfo Bergamini - De modo que só os benefícios são particulares de São Paulo e os malefícios são gerais, do resto do país.
O sr. Eloy Chaves - Os benefícios não são só de São Paulo, mas do Brasil inteiro.
O sr. Raul de Faria - Os sacrifícios são da nação inteira.
O sr. Adolfo Bergamini - Foi o preço eleitoral do café, fixado pela política paulista, que determinou esse fracasso, esse erro, pelo qual estão pagando quarenta milhões de brasileiros.
O sr. Eloy Chaves - Pagando em quê? No beiço?
O sr. Adolfo Bergamini - Não, na algibeira.
O sr. Eloy Chaves - Só o povo de São Paulo tem suportado o sacrifício.
O sr. Adolfo Bergamini - Não apoiado; são quarenta milhões de almas que sofrem os desmandos políticos de uma oligarquia nefasta.
O sr. Presidente - Atenção! Peço aos nobres deputados que permitam ao orador prosseguir em suas considerações.
O sr. Manoel Villaboim - A prosperidade de São Paulo é que dói aos apartistas...
O sr. Adolfo Bergamini - A prosperidade de São Paulo causa orgulho a todos nós...
O sr. Eloy Chaves - Mas não parece, às vezes.
O sr. Bergamini - ... como causará a do Amazonas, a de Minas ou a de qualquer outro Estado, porque todos somos brasileiros. Por isso mesmo é que dóem, nos acabrunham, os inconvenientes e malefícios decorrentes de uma política que se acha em contradição com o sentimento nacional.
O sr. Eloy Chaves - Essa política é a de V. Excia., não a de São Paulo, que trabalha e produz.
O sr. Bergamini - É a de São Paulo, que trabalha e produz, mas tem em seu seio uma oligarquia que contraria os sentimentos dos próprios paulistas.
O sr. Joviniano de Castro - V. Excia. é apaixonado (Soam os tímpanos).
O sr. Presidente - Atenção! Está com a palavra o sr. José Bonifácio.
O sr. Villaboim - Se há essa oligarquia, ela é constituída por verdadeiros brasileiros amantes de sua pátria.
O sr. Raul de Faria - A verdade é que todos os Estados trabalham e produzem, na medida de suas forças.
O sr. Cardoso sde Almeida - São Paulo sacrifica-se em benefício de todos os outros Estados. (Não apoiados veementes da minoria; o sr. Presidente pede atenção.) Tem contraído todos os empréstimos com sacrifício, ao passo que Minas nada faz na defesa do café.
O sr. Raul de Faria - Não apoiado. As sugestões de Minas não foram sequer consideradas para adotar-se política errônea.
O sr. Américo Barreto - Minas não faz o menor sacrifício. (Continua a troca de apartes, estabelecendo-se o tumulto. O sr. Presidente faz soar os tímpanos, pedindo reiteradamente atenção.)
20100714
20100709
20100630
20100623
O problema da mão-de-obra
A abolição da escravatura, à semelhança de uma "reforma agrária", não constitui per se nem destruição nem criação de riqueza. Constitui simplesmente uma redistribuição da propriedade dentro de uma coletividade. A aparente complexidade desse problema deriva de que a propriedade da força de trabalho, ao passar do senhor de escravos para o indivíduo, deixa de ser um ativo que figura numa contabilidade para constituir-se em simples virtualidade. Do ponto de vista econômico, o aspecto fundamental desse problema problema radica no tiop de repercussões que a redistribuição da propriedade terá na organização da produção, no aproveitamento dos fatores disponíveis, na distribuição da renda e na utilização final dessa renda.
À semelhança de uma reforma agrária, a abolição da escravatura teria de acarretar modificações na forma de organização da produção e no grau de utilização dos fatores. Com efeito, somente em condições muito especiais a abolição se limitaria a uma transformação formal dos escravos em assalariados. Em algumas ilhas das Antilhas inglesas, em que as terras já haviam sido totalmente ocupadas e os ex-escravos não dispunham de nenhuma possibilidade de emigrar, a abolição da escravatura assumiu esse aspecto de mudança formal, passando o escravo liberado a receber um salário monetário que estava fixado pelo nível de subsistência prevalecente, o qual por sua vez refletia as condições de vida dos antigos escravos. Nesse caso extremo, a redistribuição da "riqueza" não teria sido acompanhada de quaisquer modificações na organização da produção ou na distribuição da renda. O caso extremo oposto seria aquele em que a oferta de terra fosse totalmente elástica: os escravos, uma vez libertados, tenderiam, então, a abandonar as antigas plantações e dedicar-se à agricultura de subsistência. Neste caso, as modificações na organização da produção seriam enormes, baixando o grau de utilização dos fatores e a rentabilidade do sistema. Esse caso extremo, no entanto, não poderia concretizar-se, pois os empresários, vendo-se privados da mão-de-obra, tenderiam a oferecer salários elevados, retendo dessa forma parte dos ex-escravos. A consequência última seria, portanto, uma redistribuição da renda em favor da mão-de-obra.
Profit maximization and marginalism
If firms are strict profit maximizers, they will make decisions in a "marginal" way. The entrepreneur will perform the conceptual experiment of adjusting those variables that can be controlled until it is impossible to increase profits further. This involves, say, looking at the incremental, or "marginal," profit obtainable from producing one more unit of output, or at the additional profit available from hiring one more laborer. As long as this incremental profit is positive, the extra output will be produced or the extra laborer will be hired. When the incremental profit of an activity becomes zero, the entrepeneur has pushed that activity far enough, and it would not be profitable to go further. We will explore the consequences of this assumption by using increasingly sophisticated mathematics.
20100621
Filosofia histórica
O hot-dog revolucionário não pode ter só a salsicha da elite, precisa também do pão das massas. Mas ele só é bom se for comido por uma sociedade que venha a ter um infarto institucional.
isto é:
comunidade,
hit me baby one more time,
Lex,
Marx,
seriedade brasileira
20100617
20100511
20100510
20100506
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