20100220

am.pm

Ibrahim, homem muito sério e de muitos pudores, veste trajes brancos e caminha pela travessa são luís às sete horas da manhã;

junho: pego meu carro e disparo pela luís beltrão.

Ibrahim vira à direita e colhe uma flor do chão, sinto meu saco pesado dentro da calça e decido que é hora de me aliviar no posto de gaso-lina.

Ibrahim olha e cheira, no meu retrovisor eu vejo um Zapatista mascando um chiclé tuttifrutti e decido atropelar, só que de marcha ré é foda.

Ibrahim pensa na sua istambul querida que não volta mais, entra num bazar e compra três pares de calças.
Eu continuo enfiando palitos de dente na minha gengiva, às vezes enquanto me masturbo/am.

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