eu não sei. Sei que houve Henry Ford e pouco mais que isso, só. Mas eu sei, porque assisto aos desenhos animados, que o carro fez parte do sonho americano e de boa parte das propostas de felicidade e, particularmente, de liberdade anunciadas pela televisão nos últimos anos, correspondendo estes aos anos em que houve carro e em que houve televisão. O automóvel se transformou em um símbolo da felicidade consumista a ponto de estarmos fadados a cortar a parte superior de todas as cruzes do mundo e transformá-las em referências ao Ford T quando vivermos neste admirável mundo novo que tem criaturas tais, ele se tornou o mais poderoso exteriorizador do sucesso humano e, diz-se, um feromônio indispensável nos dias atuais. Junto com a motocicleta, o automóvel representou e representa a fuga, o desprendimento, a velocidade e o que quer que seja que os beatniks queriam dizer e eu acho tudo isso muito lindo, de verdade, mas todos os eus paulistanos foram lá e estragaram tudo.
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4 posts seguidos meus. Vocês não vão fazer nada pra me impedir?
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Pronto.
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