Acordo e a primeira coisa que sinto é dor.
Vem quando primeiro me estico o braço, range de fibra em fibra e finge que se arrebenta quanto mais força eu faço. Na mentira ela se agarra na carne e eu nem dou bola.
Jogo-me as pernas pro lado e lá no abdôme ela me morde. Sento, sinto que queimam as coxas e panturrilhas quando quero me levantar e levanto.
Aí sim já é um acorde, baixo abdôme, dedilhadinho no braço e fisgada de jeito, que ressoa bonito da cintura pra baixo e a nota vem.
Ai.
20081221
Simphonnya
isto é:
arte,
cotidiano,
dia seguinte,
gin tônica,
H.Chiurciu,
música
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Primeiro poste não-introdutório corajoso: tiveste a visão de enxergar a multi-arte que é a vida, como o próprio corpo humano é instrumento e criador simultaneamente. Lindo.
ResponderExcluiruma pequena mostra do quão maravilhoso é brincar com os limites do símbolo
ResponderExcluir