(trecho do conto de mesmo nome de Karen Russel, tradução de Cássio Arantes Leite, publicado na primeira edição de Granta em Português)
A garota
A garota voltou. Sua silhueta recorta-se contra a luz do sol, as grandes portas do Celeiro escancaradas. Punhados de feno recém-cortado dispersos e estocados no palheiro. Luz inunda as baias.
– Ei, cavalinhos! – A garota segura um guardanapo de pano cheio de pêssegos. Caminha até a primeira baia e oferece o fruto pálido e amarelo.
Rutherford arqueia o pescoço na direção da mão estendida. Manchas de luz flutuam sobre seu traseiro malhado. Ele lambe a palma da mão da garota seguindo um código que formulou, –.–., significando que é Rutherford Birch Hayes, o 19º presidente dos Estados Unidos da América, e que ela deve alertar as autoridades locais.
– Ah-ah! – ri a garota. – Faz cócega.
A garota voltou. Sua silhueta recorta-se contra a luz do sol, as grandes portas do Celeiro escancaradas. Punhados de feno recém-cortado dispersos e estocados no palheiro. Luz inunda as baias.
– Ei, cavalinhos! – A garota segura um guardanapo de pano cheio de pêssegos. Caminha até a primeira baia e oferece o fruto pálido e amarelo.
Rutherford arqueia o pescoço na direção da mão estendida. Manchas de luz flutuam sobre seu traseiro malhado. Ele lambe a palma da mão da garota seguindo um código que formulou, –.–., significando que é Rutherford Birch Hayes, o 19º presidente dos Estados Unidos da América, e que ela deve alertar as autoridades locais.
– Ah-ah! – ri a garota. – Faz cócega.
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