Mesmo dentro de um apartamento (veneno antinatural) as pernas dele sabiam trabalhar, sabiam correr jornadas simbolicamente válidas. Os rituais persistem.
É por isso que o chão de madeira nua é mais cavado em curvas estranhas e sinuosas e sensuais. E então pronto:
(pois os pés ardem mas tudo bem e a mente derrama mas tudo bem e os olhos emudecem mas tudo bem e o cabelo viceja mas tudo bem e a língua gruda mas tudo bem e o ventre fome mas tudo bem e o ouvido riacho e a alma não)
(...)de uma mulher que se não maravilhosa, ao menos o queria. Não ardia - não-meteoro. Mas o amava. E seus pés molhados se secaram. E, infeliz, se acolheu. Às 19h quando o sol já era uma lembrança de teocratas emudecidos ele abraçou uma moça no meio da av. Ipiranga e cumpriu seu destino, tão pequenino.
[leu aquilo feito hieróglifo na parede do banheiro, em letrinhas de aranha que pareciam se esfregar nas suas bochechas. o cheiro do lado de dentro se tornara intangível. desejava o saara.]
20110627
detalhe (ou pedaço(ou velhice é somente
isto é:
guilherme assis,
piracema,
sina,
trecho,
veneno,
WORK IN PROGRESS
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center 3, né?
ResponderExcluireu lembro disso aí...