Foi julgada pelo crime indesculpável de ter olhos, de ter peito, de se deixar ser vista e sentida. O pecado capital de escolher tendo sido escolhida, de não mandar nas sístoles e diástoles, nos tus e duns, nos sonhos e na falta deles. Foi condenada infinitas vezes, todos os dias, por todos os júris, por todos os povos, por todos os tempos.
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