meus planos juvenis não têm outorga
quis pegar a pena e contar prosa
mas, óbvio, resulta sempre horrorosa
contos escrevi em todos os papéis
até mesmo nos de comer pastéis
romances, claro, nunca fui capaz
já terminam meus tempos de rapaz
caí para a poesia sem rigor
para o surrealismo mais barato
tônica, uísque, conhaque, café
deitado na cama, nunca de pé
assim eu me faço, do gato, o rato
puta que pariu, caralho, torpor.
rimar dorga com outorga
ResponderExcluirum dos melhore ssonetos da estória!
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