Ah, o cabelinho escuro e tão tristinho,
sobre os olhos todos verdes e chorosos,
sobre o nariz que aponta o chão e nessas
mangas longas dos teus braços nunca expostos;
e esse ar pra sempre encolhido,
esse jeitinho todo enfastiado,
e o vermelho escondido [sobre o branco, sob o verde]
que simulam um eterno resfriado...
Não! Não te cures, mocinha, que assim,
tão fraquinha, és muito mais bonita!
Tão abatida que não há quem de ti não cuide,
tão morrendo que te dariam a vida!
Não, não desiste desse corpo curvadinho,
desses olhos que tanta água vertem
e desse jeito de olhar, perdida,
para aqueles que por te olhar se perdem...
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Só pra deixar cá claro que gostei.
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