Existe esse movimento aí (nem sabia, mas era de se supor): São Paulo para os paulistas. Faz sentido.
São Paulo começou com padres importados de Portugal. Enriqueceu com trabalhadores manufaturados na Itália e até hoje nossa comida mais típica, aquela de que de fato nos orgulhamos, é a pizza. Depois, trouxemos japoneses, árabes... E fomos nos construindo, em muito, com braços do nordeste.
Se alguém me perguntar como reconhecer um paulista entre outros brasileiros, vou ter que dizer: procura alguém em um grupo impossível de pessoas cuja única semelhança seja a diferença. Isso aí que é ser paulista. A xenofobia e o preconceito são impraticáveis em São Paulo. Quem os pratica, portanto, não pode ser daqui (mesmo que seja).
Eu amo São Paulo. Mais do que dá pra entender. E eu quero que ela seja dos paulistas.
E por "paulista", eu entendo todo mundo.
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Mano, a coisa mais bonita que eu li hoje - sério mesmo.
ResponderExcluirQue lixo velho, esse negócio de igualdade social é coisa que o governo colocou na sua cabeça seu tolo.
ResponderExcluirGMS, você é o toque feminino que nos falta.
ResponderExcluirFolgo em saber. Meu próximo texto, então, será sobre aquele grupo feminista Guerrila qualquer coisa, que está no Brasil.
ResponderExcluirBlogueiro burro que não conhece a História e identidade do Estado de SP.
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