- Oh, meu, meu...amigo, não? Hô, hô, grau nesse estamos, já? Espero, espero, sim, sim! Clareio-me: transgredi, pois cá estou, e como, como....transgredi e transgrediste também, um e um aqui estamos, pois bem, quanto a você, amigo novo, não sei, mas transgredi também outrora. Li o não-liível, existe?, não, “legível” é mais apropriado, mas cá entre nós, que diferença faz se você meu amigo entender, não? Hô, hô, ficarei com “liível”. Li o não-liível e impublicável de um certo...bam-bam-bam-pinho, cotinho, junto-junto do adjunto, amigo d’Almeida! Triste e...vai-se a fé sem mais...sem mais orar com – e – sem – agá – (ele falou pausadamente, o protopadre), mas só apenas de metadinha, sim? Hô!
“Liível. Léveu. Nível. Fível!”, pensava Teófilo H. “Ah, bons tempos aqueles. E não é que Ulisses Pacheco mostra-se um doce?” Definitivamente, era já com outros olhos que o ex-auxiliar taxonômico via o rapagão outrora de azul. O blábláblá infindável continuava, mas frente-trás, inoxibilidade, liquidificadores...eram todas coisas com as quais “(...) um profissional de Ca-te-go-ria deve estar pronto para lidar”, citou Teófilo H. mentalmente, recordando-se de seu manual lido no primeiro dia de escritório.
-Você diz... – Teófilo H. começou uma lenta volta em torno do proto-padre – que minha, hm, por assim dizer, fé vai-se mais ou menos? Responda, e já já! Ulisses Pacheco! Há coisas – e você sabe bem quais, não, desconfio, heh? – que não podem, não podem esperar! Horar com ou sem agá...oh, dúvida!
Ulisses Pacheco, que desde que deixara sua veste azul turquesa no chão vestia a mais comum roupa que se poderia esperar de um ex-maquinista, riu alegre e comichou consigo mesmo durante alguns segundos, sentando-se novamente logo após, extasiado e risonho.
Mano, pusta cara chato.
i say wat-wat?
ResponderExcluirCaralho! Estava fautando tamanha prosperidade intelectual nesta nestinha de nada.
ResponderExcluirBelo, 2 estrelas de 5.